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Direito de greve ainda causa polêmicas no Senado
A proposta que regulamenta o direito de greve no serviço público estabelece que 60% dos servidores nos 28 serviços considerados essenciais continuem trabalhando durante as paralisações.
As centrais sindicais querem a diminuição desse percentual e a garantia da negociação coletiva e da data-base.
O projeto foi tema de debate no Senado. A comissão de consolidação das leis e regulamentação constitucional promoveu nesta quinta-feira (20), audiência pública para discutir o direito de greve no serviço público com representantes de sindicatos.
O relator Romero Jucá (PMDB-RR) ainda busca uma solução de consenso para a proposta que será votada na comissão e posteriormente nas duas casas do Congresso.
Um dos pontos mais polêmicos a serem definidos é a relação das categorias consideradas essenciais que deverão manter efetivos mínimos – que podem chegar a 80% – em atividade durante as greves.
