O diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, afirmou há pouco que a lei brasileira deve prever a complementariedade entre o negociado e o legislado nas relações de trabalho.
Não é um contra o outro”, defendeu Lúcio, que apontou como principal problema da reforma trabalhista o aumento da judicialização.
“O efeito do projeto será o oposto a que se propõe, e qualquer mudança na regra que amplie o conflito nas relações de trabalho e a judicialização será desserviço para o País”, afirmou.
Apesar de reconhecer que o sistema de relações de trabalho precisa ser aprimorado, pois exclui metade das pessoas – as que estão na informalidade -, o diretor avaliou que a reforma pode ser melhorada e alertou para a necessidade de valorizar a representação do trabalhador.
“Deve ser sindical e, como está no projeto, representação no local de trabalho é frágil e distorcida”, disse.
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