Presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Arnando Lessa (PT) tem, ao longo do seu mandato, fiscalizado e denunciado a falta de eficiência na gestão da limpeza urbana de Salvador e a necessária ação de modernização do serviço.
Além do fato do aterro sanitário que atende o município estar com 75% de sua capacidade esgotada, o vereador denuncia a precariedade da coleta de lixo na cidade. “Vivemos em Salvador uma limpeza pré-histórica. Se faz coleta hoje igual a quando o avô do prefeito era prefeito. Do mesmo jeito, com caminhões e caçambas que onde param, compactam lixo, jogam chorume, sujando e causando mau-cheiro nas ruas e nas casas, fazem barulho tarde da noite, afetando crianças e idosos. O aterro chegando ao seu final, e nenhuma perspectiva ou sinalização de novas ações”, afirmou.
Para o presidente da Comissão do legislativo municipal, os problemas são decorrentes da falta de discussão de uma política de concessão e do desinteresse dos órgãos responsáveis, como Semop e Limpurb, em modernizar a limpeza urbana. “A Limpurb tem que ser extinta, ou liquidada, porque atualmente é um cabide de empregos. Cheia de diretores ganhando altos salários, sem funcionários, não faz concurso, não tem fiscalização e os que tem são funcionários terceirizados. Aliás, quero perguntar ao presidente da Limpurb quantos funcionários tem a empresa, efetivos e terceirizados? Isso é um absurdo e o Ministério Público precisa tomar conhecimento disso”, declarou.
Ex-secretário municipal de Serviços Públicos, entre os anos de 2005 a 2007, o vereador Arnando Lessa lembra que a sede da Revita, localizada na ligação entre o Largo do Retiro e o IAPI, se tornou hoje um grande transtorno para a comunidade, com caminhões e compactadores cheios de lixo que geram mau cheiro, infestação de ratos e baratas, além de riscos para a saúde dos moradores. “Onde está a fiscalização da Limpurb e da Sucom? O Conselho Fiscal da empresa só serve para aumentar os salários dos secretários. A disposição indevida do lixo, de resíduos sólidos, é um risco de dano ambiental e à saúde pública”, destacou.
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