A Pro-Saúde demonstrou mais uma vez a sua face malévola. Uma semana após assinar um acordo com os médicos da UPA de Escada no Tribunal Regional do Trabalho, a empresa, em clara atitude de retaliação à greve recém finalizada, demitiu nove médicos da unidade nesta terça (1). Os profissionais foram informados do desligamento quando ainda estavam de plantão e os que chegavam para o período da noite foram impedidos de assumir seus postos.
O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, cobrou prontamente um posicionamento do secretário de saúde Fábio Vilas Boas, o qual agendou uma audiência para amanhã, dia 2. No final da tarde, foi para a UPA acompanhado de três diretores e de dois advogados sendo registrado um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Periperi.
Esta atitude é o corolário de uma série de ações condenáveis da Pro-Saúde desrespeitando os médicos, o poder público, a Justiça e a própria população. No curso da greve, a empresa assediou, hostilizou, tentou coagir os profissionais e ignorou solenemente convocações do Ministério Público do Trabalho e da Secretaria de Saúde do Estado. Existem ainda fortes indícios que a Pro-Saúde contratou um grupo auto-intitulado UniBairros responsável por um atentado ao presidente e funcionários do Sindimed.
A Pro-Saúde, ligada a Igreja Católica e presidida por um Arcebispo, não preenche os requisitos mínimos morais, éticos e administrativos para administrar a UPA de Escada e qualquer outra unidade de Saúde.
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